Ajude a fazer com que o trabalho doméstico não seja
considerado essencial durante a pandemia!

NOSSA LUTA É PERMANENTE!

Fomos mais de 3500 mobilizadas pra garantir o respeito à vida e à saúde das trabalhadoras domésticas e suas famílias durante a pandemia. Juntas, pressionamos o Ministério Público do Trabalho para que agissem em nossa defesa, fiscalizando e intervindo nos decretos estaduais que, contrariando o próprio MPT, sinalizavam o trabalho doméstico como atividade essencial durante a pandemia. Apesar da nossa forte mobilização, não fomos ouvidas.

Devido a nossa campanha, um procedimento de gestão administrativa foi encaminhado para o Grupo de Trabalho de Covid-19 do MPT. E mais um vez o MPT se silenciou e nada foi feito de concreto para impedir que esses decretos se multiplicassem. Como temíamos, medidas assim se espalharam pelo país e milhares de trabalhadoras estão sendo expostas, desnecessariamente, ao vírus, enquanto parte da população goza do direito de cumprir o isolamento social. Agora, com vários estados planejando a abertura gradual das atividades em todo o país, fica ainda mais difícil cobrar essa fiscalização.

Mas não cederemos! Continuaremos organizadas nos nossos território, fazendo o que o MPT se negou a fazer: fiscalizando e denunciando sistematicamente as violações dos nossos direitos.

Se quiser continuar apoiando as trabalhadoras domésticas durante a pandemia, acompanhe outras ações da Fenatrad aqui. 






A Lei Federal 13.979/2020
que dispõe sobre as medidas para enfrentamento do coronavírus não inclui os serviços domésticos como atividade essencial.
A Nota Técnica 4/2020
do Ministério Público do Trabalho coloca como uma diretriz a dispensa remunerada para pessoas que realizam trabalho doméstico.
O Ministério Público do Trabalho
diz que devem continuar ativos apenas serviços absolutamente indispensáveis, como cuidadores de idosos.






95%
do trabalho doméstico é feito por mulheres - em sua maioria pobres, de baixa escolaridade, moradoras de áreas periféricas e usuárias de transporte coletivo.
63%
dessas mulheres
são negras.
50%
são as únicas responsáveis pela manutenção de famílias.
ESSA CAMPANHA É ASSINADA POR:




E mais: Caliandra - Coletivo de Mulheres do Cerrado de Goiás; Casa de Referência mulheres Mirabal; CMP Central de Movimentos Populares; Coletivo Feminista Helen Keller; EQUIP - Escola de Formação Quilombo dos Palmares; Instituto Soma Brasil; Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas; Movimento de Mulheres Olga Benário; Coletivo de Mulheres do Calafate(BA); Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma Política; Rede Feminista de Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos; Deputada Federal Erika Kokay; Deputada Federal Maria do Rosário; Deputada Federal Perpétua Almeida; Deputada Federal Professora Marcivania; Deputado Federal Carlos Veras, Deputada Distrital Arlete Sampaio(DF), Deputada Federal Marília Arraes.